terça-feira, 26 de maio de 2009

LAURA

Seus olhos cruzaram os meus no dia 7 de Dezembro de 2004.
Um amor arrebatador tomou conta de todo meu ser .
Segurei sua mão e beijei sua testa. Alguns instantes depois, te acolhi em meus braços, te acolhi em meus seios e chorei...
Um choro vindo da alma, um choro de agradecimento por te-la ali, parada... Sentindo meu calor, balbuciando sons melódicos ao meus ouvidos... Não consegui parar de fita-la, seu corpo apoiado em meu colo, tão pura, tão inocente porém tão forte.
Sabe, hoje sei que não fui eu quem a acolheu, e sim , ela á mim.
A cada descoberta sua , uma realização minha, a cada tentativa de caminhada, um salto em minha vida, a cada palavra aprendida, uma lágrima em meu rosto descia...
Eu já sabia que viria, só não sabia quando, quando enfim chegou, sei exatamente o ponto em que a minha vida começou.
Laura, meu porto seguro, minha realização, meu reflexo, meu passado, meu futuro, meu presente, minha vida!!!!

VIDA SEM RUMO

A que posso atribuir os designos que minha vida tem,
se dela abro mão?
A que poso atribuir os deslizes em meu caminho,
se sempre calço os sapatos errados?
A que quero respeito se nem a mim imponho tal feito?
A que felicidade procuro,
se nem sei se realmente sou infeliz?
A que infelicidade lamento,
se em meu rosto sempre há sorriso?
A que sorriso se trata?
O aparente ou o falso?
A que vida me retrato,
se nem sei mais se vivo ou apenas delato?