terça-feira, 26 de maio de 2009

VIDA SEM RUMO

A que posso atribuir os designos que minha vida tem,
se dela abro mão?
A que poso atribuir os deslizes em meu caminho,
se sempre calço os sapatos errados?
A que quero respeito se nem a mim imponho tal feito?
A que felicidade procuro,
se nem sei se realmente sou infeliz?
A que infelicidade lamento,
se em meu rosto sempre há sorriso?
A que sorriso se trata?
O aparente ou o falso?
A que vida me retrato,
se nem sei mais se vivo ou apenas delato?

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